KT Kinesio Taping

KT (Kinesio Taping ou Kinesiology Taping)

Além do ajuste das subluxações, para remover restrições e dor aguda, adicionar um método para o alívio da dor remanescente e melhora na amplitude de movimento, às vezes, torna-se necessário.

Estratégias usadas para melhorar mobilidade, reduzir dor e aumentar força precisam ser combinadas com treinamento de estabilidade dinâmica. Taping é um complemento útil nestes processos e tem a vantagem de durar além do contato paciente-terapeuta, estendendo a duração do estímulo terapêutico (MORRISEY, 2000).

Kinesio Tape é uma bandagem elástica, à base de polímero elástico envolvido em fibra de algodão. Não há látex na fita. Foi projetada para imitar as propriedades da pele humana em sua espessura e assim limitar a percepção do corpo de peso e evitar estímulos sensoriais, quando propriamente aplicada, fazendo com que o paciente não perceba que há uma fita sobre sua pele após 10 minutos da aplicação desta. O polímero elástico presente na fita permite que ela estique por até 55/60% do seu comprimento. O tipo de aplicação é que define a tensão a ser usada. O adesivo acrílico em padrão de onda imita as qualidades da impressão digital, não somente auxiliando na elevação na pele, como também permitindo a existência de zonas onde a umidade pode escapar e assim, evaporar, permitindo que a fita seque rapidamente (KASE; WALLIS, 2003).

Em estudo de caso com Kinesio Taping em ombro de nadadora, com síndrome do impacto do ombro, a paciente sentiu que houve melhora notável, de um ponto de vista subjetivo, dois dias após o tratamento (GARCÍA; RODRÍGUEZ; HERRERO, 2010).

Melhora na amplitude de movimento sem dor também foi resultado de um estudo realizado em jogador de Rugby após queda com deslocamento da articulação acrômio-clavicular (MORRISSEY, 2000) e em tratamento com Kinesio Taping em dor miofascial no ombro de uma nadadora, com diagnóstico prévio de patologia no manguito rotador, foi observada melhora na amplitude de movimento, após o tratamento (GARCÍA; RODRÍGUEZ; HERRERO, 2010).