Tratamento de lesões e melhora do desempenho no kitesurf com a quiropraxia esportiva

23/10/2018 16:06

Voce já se perguntou quais sao as lesões mais comuns no kitesurf e como tratá-las? 

kitesurf  pode  ser  considerado um esporte de alto risco, já que o índice de lesões é bastante elevado e todas as partes do corpo  ficam  expostas.  

Independente do tempo de prática, as lesões são muito frequentes e podem ser influenciadas tanto pela falta de aquecimento, preparo ou mesmo descuidos casuais do velejador.
 
Outros fatores preponderantes são a existência de lesões antigas não tratadas, condições ambientais, climáticas e questões relcionadas com a segurança do esporte, o que pode levar a acidentes e lesões graves. 
 

Quais são as queixas de dor mais comuns no kitesurf?

 
Sabe quando você está velejando com um tamanho de kite maior do que a condição do vento exigiria, ou o vento está muito rajado e você sente aquela dor nas costelas que chega a ser difícil de respirar? 
 
Você pode estar com aderências miofasciais causadas pelo impacto, o que aumenta o risco de doenças pulmonares, já que os pulmões ficam com dificuldade em expandir na respiração, limitados pelas costelas presas.
 
Ou quando você ainda está na fase do aprendizado e passa muito tempo tendo que olhar para cima, para não perder a pipa de vista e depois sente muita dor na cervical e tensão nos ombros? 
 
Toda esta tensão gerada pelo estresse, tanto psicológico quanto muscular, pode causar dores de cabeça intensas!
 
Você nunca sentiu dor nos cotovelos ou antebraços após algum tempo velejando num downwind? Você pode estar desenvolvendo uma epicondilite lateral, que pode ser tratada e até prevenida com sessões de quiropraxia.  
 

Qual o tratamento das lesões no kitesurf?

 
A quiropraxia esportiva ajuda muito com os ajustes articulares e a liberação miofascial não só tratando problemas existentes mas colocando o corpo em um nivel de performance superior ao existente antes da lesão. 
 
 
Aderências de fáscia são causadas por tensão, traumas, ou acúmulo de toxinas, e elas inibem o movimento normal da musculatura e articulações, o que inevitavelmente leva a lesões quando há sobrecarga. 
 
A maioria das lesões no esporte se deve ao fato de exigirmos do corpo aquilo que ele não está preparado para dar, isto se deve à falta de cuidados, tanto com exercícios físicos quanto com prevenção e tratamento adequado de lesões.
 
Há ainda os casos de lesão por imprudência do velejador, falta de instrução quanto aos procedimentos de segurança, ou pelo uso de equipamentos muito antigos, aí já é outra história! 
 
A taxa de lesões fica alta e pode ser comparada à de um esporte de contato como o futebol, com acidentes graves e fraturas. 
 

Qual a lesão mais comum no kitesurf?

 
Os joelhos são a maior queixa nos estudos já existentes e também no que estou conduzindo, até agora com participação de 60 kitesurfistas, do sexo feminino e masculino, entre 19 e 50 anos, em dois campeonatos de kitesurf, em Osório (RS) e Santarém (PA).
 
O que venho encontrando é que no freestyle, normalmente a dor no joelho se deve pela aterrissagem das manobras, no impacto com a água. 
 
Nos downwinds, sente-se  dor devido às grandes distâncias e isometria. E no kitewave, pela maior flutuação da prancha, e resistência contra a água.
 
Em todos os casos citados acima, o joelho acaba sendo sobrecarregado, daí a importância de uma manutenção, com ajustes articulares, principalmente da região do quadril
 
Esse local, normalmente tem restrição, mesmo quando não há relatos de dor por parte do praticante, o que acaba sobrecarregando o joelho. 
 

Como evitar lesões e melhorar o desempenho no kitesurf?

Uma articulação que não tem seu movimento normal apresenta um risco muito elevado e o quiropraxista é o profissional da área da saúde indicado para identificar estas alterações e corrigi-las, evitando lesões ou tratando-as, quando já existentes. 
 
Muitas vezes uma dor negligenciada pode levar a lesões muito mais sérias, quando a articulação é colocada sob prova.
 

Um esporte extremo como o kitesurfe exige muito do corpo todo.

Por isso é muito importante ter uma manutenção adequada com seu quiropraxista, pois mesmo sem dor, é indicado uma sessão ao mês para prevenção.
 
A frequência do tratamento quiroprático varia de acordo com cada paciente, mas seguindo as orientações corretamente, a manutenção mensal fará com que seu corpo apresente uma musculatura e equilíbrio muito mais eficientes.
 
O ajuste quiroprático ajudará na melhora do desempenho esportivo, juntamente com um trabalho de condicionamento muscular e proprioceptivo e o uso de um Foam Roller para aquecimento e liberação muscular pós velejo, também é indicado.
 
Por fim, fica claro que a quiropraxia auxilia não só no tratamento de lesões, como na prevenção e no aumento da performance dos praticantes do kitesurf. 
 
 
Fontes:
 
 
 
www.researchgate.net/publication/262613971_Incidence_and_characteristics_of_kitesurfer_injuries
Incidência e características das lesões em praticantes de kitesurf.. , v. 13, p. 195-201, 2011. | Request PDF. Available from: https://www.researchgate.net/publication/214024422_Incidencia_e_caracteristicas_das_lesoes_em_praticantes_de_kitesurf_v_13_p_195-201_2011 [accessed Oct 18 2018].Os  achados  sugerem  que  o  kitesurf  pode  ser  con-siderado um esporte de alto-risco, já que o índice de lesões é bastante elevado e todas as partes do corpo  ficam  expostas.  Foi  possível  verificar,  tam-bém,  uma  grande  variabilidade  de  lesões,  o  que  sugere  a  necessidade  de  um  trabalho  global,  que  envolva  desde  a  flexibilidade  ao  treinamento  de  resistência muscular. Aliado a isso, o trabalho de propriocepção deve ser intenso, para contribuir de maneira eficiente na ativação dos mecanismos de estabilização  articulares  em  situações  extremas,  tipo de ação que pode contribuir para a preparação física do praticante ou atleta e também diminuir a prevalência de algumas lesões.Pode-se concluir que no kitesurf, independente do tempo de prática, as lesões são muito frequentes. São variáveis influenciadoras dessas particularida-des as condições ambientais, climáticas e oceano-gráficas, e principalmente, a facilidade com que o praticante pode aprender a velejar de kitesurf mesmo tendo um baixo nível de aptidão física. Outro as-pecto importante é que um kitesurfista inexperiente pode não respeitar os fatores de segurança básicos que envolvem essa prática, como a observação da intensidade do vento, que aumenta os riscos de lesão de maneira diretamente proporcional.Sendo o kitesurf uma modalidade relativamente nova, é necessário traçar um perfil das necessidades do  esporte,  a  partir  de  informações  como  a  pre-valência das lesões; mas só é possível traçar uma estratégia eficiente de prevenção, conhecendo o po-tencial agressivo da modalidade. Considerando que se trata de um dos primeiros estudos para esse tipo de modalidade, incentivam-se publicações futuras, que possam contribuir para um conhecimento mais amplo  e  abrangente  do  perfil  do  esporte,  assim  como correlacionar a aptidão física dos praticantes com as lesões encontradas 
 
Incidence and characteristics of kitesurfer injuries | Request PDF. Available from: https://www.researchgate.net/publication/262613971_Incidence_and_characteristics_of_kitesurfer_injuries [accessed Oct 18 2018].
 
 
Os padrões e taxas de lesões no kitesurf não são claros e podem ser comparados com os de esportes de contato como futebol. Um estudo conduzido durante 6 meses incluiu 235 kitesurfistas.  O número de lesões reportadas foi 124, sendo 1 acidente fatal e 11 lesões severas durante o período do estudo (2 lesões de ligamento do joelho e 9 fraturas em locais variados. Os locais mais lesionados foram pés e tornozelos (28%), crânio (14%), peito (13%), e joelho (13%). incidência de 7 acidentes a cada 100 horas de velejo. Cinquenta e seis porcento das lesões foram atribuídas à inabilidade de ejetar o kite do trapézio em uma situação envolvendo perda de controle do kite. Os atletas que utilizavam um sistema de "quick-release" tiveram menos lesões. O Kitesurf pode ser considerado um esporte de alto risco. Usar um sistema "quick-release" que permite que os kitesurfistas ejetem o kite no caso de acidente, pode ser de grande ajuda na prevenção de lesões.
Nickel, Christoph & Zernial, Oliver & Musahl, Volker & Hansen, Ute & Zantop, Thore & Petersen, Wolf. (2004). A Prospective Study of Kitesurfing Injuries. The American journal of sports medicine. 32. 921-7. 10.1177/0363546503262162. 
Pesquisa realizada com 72 kitesurfistas no norte da Alemanha mostrou que 31 acidentes foram registrados entre eles na temporada de 2001. 5 atletas tiveram lesões médias como fraturas, todos os demais atletas apresentaram lesões mínimas, que não necessitram de tratamento médico. Incidência de 1 acidente a cada 1000 horas de velejo. Incidência de lesões mínimas 5/1000 horas de velejo. O mecanismo de lesões mais comum foi trauma direto contra pedras e barcos na beira da praia. A situação mais comum em que lesões ocorreram foi por perda de controle do kite na praia devido a erros técnicos do kitesurfista, kite grande demais em relação às condições do momento ou condições do vento como vento terral ou forte demais.  Kitesurf é um novo esporte que cresce rapidamente. O potencial de risco deste esporte ainda não está esclarecido. A análise de mecanismos de lesões permite conclusoes quanto à prevenção de lesões no kitesurf.
Petersen, Wolf & Hansen, U & Zernial, O & Nickel, C & Prymka, M. (2002). Mechanisms and prevention of kitesurfing injuries. Sportverletzung Sportschaden : Organ der Gesellschaft für Orthopädisch-Traumatologische Sportmedizin. 16. 115-21. 
 
Os padrões de movimento do kitesurf são elementos específicos do esporte (travessias e acrobacias) e são influenciados pela posição do corpo e dinâmica do ambiente. Um kiteurfista experimenta alto estresse musculoesquelético dinâmico por curtos períodos de tempo ao longo de um velejo, resultado de pulos, manobras e ventos fortes e baixo estresse musculoesquelético estático por um longo tempo nas travessias. A  performance de pulos e manobras foi associado com estresse musculoesquelético nos músculos abdominais (salto), extremidades superioes (giros desengatado) e extremidades inferiores (aterrissagem) Baixo estresse musculoesquelético foi notado ao longo das travessias, mas os músculos abdominais, das coxas, e lombar foi geralmente percebido como sendo altamente estressados especialemte com ventos fortes. Joelhos e pés foram frequentemente resportados como locais de dor e desconforto quando aterrisando de pulos em alta velocidade. A posição do braço supinado e a pegada das mãos ao controlar o kite e segurá-lo por longos períodos nas travessias ou nas manobras desengatado causaram dor e desconforto nos ombros e cotovelos. Este estudo fornece novas informações sobre padrões de movimento e estresse musculoesquelético sentido, dor e desconforto relacionados com a prática de kitesurf, e pode ser usado para desenvolver métodos de treinamento e equipamentos para uma performance mais segura e confortável.
 
Sport performance and perceived musculoskeletal stress, pain and discomfort in Kitesurfing | Request PDF. Available from: https://www.researchgate.net/publication/233682289_Sport_performance_and_perceived_musculoskeletal_stress_pain_and_discomfort_in_Kitesurfing [accessed Oct 18 2018].
 
Os  achados  sugerem  que  o  kitesurf  pode  ser  con-siderado um esporte de alto-risco, já que o índice de lesões é bastante elevado e todas as partes do corpo  ficam  expostas.  Foi  possível  verificar,  tam-bém,  uma  grande  variabilidade  de  lesões,  o  que  sugere  a  necessidade  de  um  trabalho  global,  que  envolva  desde  a  flexibilidade  ao  treinamento  de  resistência muscular. Aliado a isso, o trabalho de propriocepção deve ser intenso, para contribuir de maneira eficiente na ativação dos mecanismos de estabilização  articulares  em  situações  extremas,  tipo de ação que pode contribuir para a preparação física do praticante ou atleta e também diminuir a prevalência de algumas lesões.Pode-se concluir que no kitesurf, independente do tempo de prática, as lesões são muito frequentes. São variáveis influenciadoras dessas particularida-des as condições ambientais, climáticas e oceano-gráficas, e principalmente, a facilidade com que o praticante pode aprender a velejar de kitesurf mesmo tendo um baixo nível de aptidão física. Outro as-pecto importante é que um kitesurfista inexperiente pode não respeitar os fatores de segurança básicos que envolvem essa prática, como a observação da intensidade do vento, que aumenta os riscos de lesão de maneira diretamente proporcional.Sendo o kitesurf uma modalidade relativamente nova, é necessário traçar um perfil das necessidades do  esporte,  a  partir  de  informações  como  a  pre-valência das lesões; mas só é possível traçar uma estratégia eficiente de prevenção, conhecendo o po-tencial agressivo da modalidade. Considerando que se trata de um dos primeiros estudos para esse tipo de modalidade, incentivam-se publicações futuras, que possam contribuir para um conhecimento mais amplo  e  abrangente  do  perfil  do  esporte,  assim  como correlacionar a aptidão física dos praticantes com as lesões encontradas 
 
Incidência e características das lesões em praticantes de kitesurf.. , v. 13, p. 195-201, 2011. | Request PDF. Available from: https://www.researchgate.net/publication/214024422_Incidencia_e_caracteristicas_das_lesoes_em_praticantes_de_kitesurf_v_13_p_195-201_2011 [accessed Oct 18 2018].no Kitesurf
Os  achados  sugerem  que  o  kitesurf  pode  ser  con-siderado um esporte de alto-risco, já que o índice de lesões é bastante elevado e todas as partes do corpo  ficam  expostas.  Foi  possível  verificar,  tam-bém,  uma  grande  variabilidade  de  lesões,  o  que  sugere  a  necessidade  de  um  trabalho  global,  que  envolva  desde  a  flexibilidade  ao  treinamento  de  resistência muscular. Aliado a isso, o trabalho de propriocepção deve ser intenso, para contribuir de maneira eficiente na ativação dos mecanismos de estabilização  articulares  em  situações  extremas,  tipo de ação que pode contribuir para a preparação física do praticante ou atleta e também diminuir a prevalência de algumas lesões.Pode-se concluir que no kitesurf, independente do tempo de prática, as lesões são muito frequentes. São variáveis influenciadoras dessas particularida-des as condições ambientais, climáticas e oceano-gráficas, e principalmente, a facilidade com que o praticante pode aprender a velejar de kitesurf mesmo tendo um baixo nível de aptidão física. Outro as-pecto importante é que um kitesurfista inexperiente pode não respeitar os fatores de segurança básicos que envolvem essa prática, como a observação da intensidade do vento, que aumenta os riscos de lesão de maneira diretamente proporcional.Sendo o kitesurf uma modalidade relativamente nova, é necessário traçar um perfil das necessidades do  esporte,  a  partir  de  informações  como  a  pre-valência das lesões; mas só é possível traçar uma estratégia eficiente de prevenção, conhecendo o po-tencial agressivo da modalidade. Considerando que se trata de um dos primeiros estudos para esse tipo de modalidade, incentivam-se publicações futuras, que possam contribuir para um conhecimento mais amplo  e  abrangente  do  perfil  do  esporte,  assim  como correlacionar a aptidão física dos praticantes com as lesões encontradas 
 
Incidence and characteristics of kitesurfer injuries | Request PDF. Available from: https://www.researchgate.net/publication/262613971_Incidence_and_characteristics_of_kitesurfer_injuries [accessed Oct 18 2018].
 
 
Os padrões e taxas de lesões no kitesurf não são claros e podem ser comparados com os de esportes de contato como futebol. Um estudo conduzido durante 6 meses incluiu 235 kitesurfistas.  O número de lesões reportadas foi 124, sendo 1 acidente fatal e 11 lesões severas durante o período do estudo (2 lesões de ligamento do joelho e 9 fraturas em locais variados. Os locais mais lesionados foram pés e tornozelos (28%), crânio (14%), peito (13%), e joelho (13%). incidência de 7 acidentes a cada 100 horas de velejo. Cinquenta e seis porcento das lesões foram atribuídas à inabilidade de ejetar o kite do trapézio em uma situação envolvendo perda de controle do kite. Os atletas que utilizavam um sistema de "quick-release" tiveram menos lesões. O Kitesurf pode ser considerado um esporte de alto risco. Usar um sistema "quick-release" que permite que os kitesurfistas ejetem o kite no caso de acidente, pode ser de grande ajuda na prevenção de lesões.
Nickel, Christoph & Zernial, Oliver & Musahl, Volker & Hansen, Ute & Zantop, Thore & Petersen, Wolf. (2004). A Prospective Study of Kitesurfing Injuries. The American journal of sports medicine. 32. 921-7. 10.1177/0363546503262162. 
Pesquisa realizada com 72 kitesurfistas no norte da Alemanha mostrou que 31 acidentes foram registrados entre eles na temporada de 2001. 5 atletas tiveram lesões médias como fraturas, todos os demais atletas apresentaram lesões mínimas, que não necessitram de tratamento médico. Incidência de 1 acidente a cada 1000 horas de velejo. Incidência de lesões mínimas 5/1000 horas de velejo. O mecanismo de lesões mais comum foi trauma direto contra pedras e barcos na beira da praia. A situação mais comum em que lesões ocorreram foi por perda de controle do kite na praia devido a erros técnicos do kitesurfista, kite grande demais em relação às condições do momento ou condições do vento como vento terral ou forte demais.  Kitesurf é um novo esporte que cresce rapidamente. O potencial de risco deste esporte ainda não está esclarecido. A análise de mecanismos de lesões permite conclusoes quanto à prevenção de lesões no kitesurf.
Petersen, Wolf & Hansen, U & Zernial, O & Nickel, C & Prymka, M. (2002). Mechanisms and prevention of kitesurfing injuries. Sportverletzung Sportschaden : Organ der Gesellschaft für Orthopädisch-Traumatologische Sportmedizin. 16. 115-21. 
 
Os padrões de movimento do kitesurf são elementos específicos do esporte (travessias e acrobacias) e são influenciados pela posição do corpo e dinâmica do ambiente. Um kiteurfista experimenta alto estresse musculoesquelético dinâmico por curtos períodos de tempo ao longo de um velejo, resultado de pulos, manobras e ventos fortes e baixo estresse musculoesquelético estático por um longo tempo nas travessias. A  performance de pulos e manobras foi associado com estresse musculoesquelético nos músculos abdominais (salto), extremidades superioes (giros desengatado) e extremidades inferiores (aterrissagem) Baixo estresse musculoesquelético foi notado ao longo das travessias, mas os músculos abdominais, das coxas, e lombar foi geralmente percebido como sendo altamente estressados especialemte com ventos fortes. Joelhos e pés foram frequentemente resportados como locais de dor e desconforto quando aterrisando de pulos em alta velocidade. A posição do braço supinado e a pegada das mãos ao controlar o kite e segurá-lo por longos períodos nas travessias ou nas manobras desengatado causaram dor e desconforto nos ombros e cotovelos. Este estudo fornece novas informações sobre padrões de movimento e estresse musculoesquelético sentido, dor e desconforto relacionados com a prática de kitesurf, e pode ser usado para desenvolver métodos de treinamento e equipamentos para uma performance mais segura e confortável.
 
Sport performance and perceived musculoskeletal stress, pain and discomfort in Kitesurfing | Request PDF. Available from: https://www.researchgate.net/publication/233682289_Sport_performance_and_perceived_musculoskeletal_stress_pain_and_discomfort_in_Kitesurfing [accessed Oct 18 2018].
 
Os  achados  sugerem  que  o  kitesurf  pode  ser  con-siderado um esporte de alto-risco, já que o índice de lesões é bastante elevado e todas as partes do corpo  ficam  expostas.  Foi  possível  verificar,  tam-bém,  uma  grande  variabilidade  de  lesões,  o  que  sugere  a  necessidade  de  um  trabalho  global,  que  envolva  desde  a  flexibilidade  ao  treinamento  de  resistência muscular. Aliado a isso, o trabalho de propriocepção deve ser intenso, para contribuir de maneira eficiente na ativação dos mecanismos de estabilização  articulares  em  situações  extremas,  tipo de ação que pode contribuir para a preparação física do praticante ou atleta e também diminuir a prevalência de algumas lesões.Pode-se concluir que no kitesurf, independente do tempo de prática, as lesões são muito frequentes. São variáveis influenciadoras dessas particularida-des as condições ambientais, climáticas e oceano-gráficas, e principalmente, a facilidade com que o praticante pode aprender a velejar de kitesurf mesmo tendo um baixo nível de aptidão física. Outro as-pecto importante é que um kitesurfista inexperiente pode não respeitar os fatores de segurança básicos que envolvem essa prática, como a observação da intensidade do vento, que aumenta os riscos de lesão de maneira diretamente proporcional.Sendo o kitesurf uma modalidade relativamente nova, é necessário traçar um perfil das necessidades do  esporte,  a  partir  de  informações  como  a  pre-valência das lesões; mas só é possível traçar uma estratégia eficiente de prevenção, conhecendo o po-tencial agressivo da modalidade. Considerando que se trata de um dos primeiros estudos para esse tipo de modalidade, incentivam-se publicações futuras, que possam contribuir para um conhecimento mais amplo  e  abrangente  do  perfil  do  esporte,  assim  como correlacionar a aptidão física dos praticantes com as lesões encontradas 
 
Incidência e características das lesões em praticantes de kitesurf.. , v. 13, p. 195-201, 2011. | Request PDF. Available from: https://www.researchgate.net/publication/214024422_Incidencia_e_caracteristicas_das_lesoes_em_praticantes_de_kitesurf_v_13_p_195-201_2011 [accessed Oct 18 2018].

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