Sou Juliana Pinheiro, nasci em 04 de Setembro de 1983, na cidade de Campo Bom, RS.
Aos 14 anos, em uma avaliação antropométrica, descobri que tinha uma escoliose, mas não uma escoliose postural, a mais comum em adolescentes, uma escoliose idiopática bem severa.
Os médicos indicaram cirurgia e colete já que os graus das curvaturas eram bem acentuados, mas eu queria fazer de tudo para evitar a cirurgia. Iniciei fisioterapia e natação, mas chegou um momento em que eu não conseguia ficar muito tempo sentada, deitada ou em pé.
Estava cursando farmácia na Feevale quando me falaram da quiropraxia, que eu poderia ser atendida ali mesmo na clínica da universidade. Eu não tinha a menor idéia do que era, mas como não sabia mais o que fazer, já tinha consultado com várias médicos e nenhum me oferecera uma alternativa para minha dor, para que eu pudesse ter uma vida normal.
Estava cursando farmácia na Feevale, aos 18 anos, quando me falaram da quiropraxia, que eu poderia ser atendida ali mesmo na clínica da universidade. Eu não tinha a menor idéia do que era, mas como não sabia mais o que fazer, já tinha consultado com várias médicos e nenhum me oferecera uma alternativa para minha dor, para que eu pudesse ter uma vida normal.
Já na primeira sessão pude ver como a quiropraxia ajudava, e quem me atendia na época trabalhava com as técnicas básicas que o currículo da Feevale oferecia. Me senti tão bem e foi ali que a minha paixão pela quiropraxia começou e com a persuasão do professor João em me fazer entrar para a quiropraxia, acabei mudando de curso.
Eu era atendida todas as semanas e me sentia muito bem, mas não podia faltar uma sessão, pois não conseguia me manter. Foi aí que passei a ser atendida por um quiropraxista da área esportiva e notei muita diferença. Os resultados era mais rápidos e duradouros. Gostei tanto destas novas técnicas que decidi seguir aquele professor e fazer todos os cursos de extensão e especializações que ele sugerisse.
Logo no início ainda, já com 21 anos, tive um câncer, Linfoma de Hodgkins, tive que fazer cirurgia, quimioterapia, radioterapia, primeiro cortei meus longos cabelos, depois fiquei carequinha, mas nem por isso parei com a faculdade, eu só pensava em viver para poder me formar e ajudar as pessoas, assim como me ajudaram e talvez até mais.
Como eu dava aulas de inglês para pagar a faculdade, acabei sendo a tradutora dos cursos, congressos, seminários e da pós graduação em quiropraxia esportiva, que eram ministrados por americanos, canadenses e australianos. Cheguei a fazer o mesmo curso quatro vezes, já que sempre tinha algo novo a aprender.
O mais importante é saber o que é sentir as dores na própria pele, para ajudar melhor os pacientes. Todas as técnicas que aprendo, os cursos que faço, sempre testo nas minhas lesões primeiro, para ver se sinto segurança em usá-las nos pacientes depois, então acabo sabendo na prática o que melhor se aplica nas lesões.
Só quem tem um problema destes sabe o que é ver a falta de interesse por parte da maioria dos médicos, já que eles não têm nada a oferecer para que sua vida tenha qualidade, sem dor, vivendo como uma pessoa normal. Infelizmente a medicina conservadora foca na doença, em remediar e prolongar até que o que reste seja submeter à cirurgia quando não se tem nada mais a fazer, e não na saúde, em prevenir, nutrir e dar mais movimento ao corpo, para evitar tais intervenções.
Com o tempo iniciei o pilates, e então pude ver como ele casa bem com a quiropraxia. Uma combinação perfeita!
A quiropraxia remove restrições, nos dá mais movimento, trata as lesões, todo o corpo funciona melhor, nos deixa mais leves e o pilates mantém todo este trabalho e anda nos deixa extremamente fortes para que tenhamos uma vida sem restrições.
Hoje já pratico pilates e ginástica natural, já que estes me deixam forte e móvel, possibiliando que eu pratique esportes como o kitesurf, wing foil e canoa havaiana.
E a quiropraxia então? Mudou a minha vida, me deu um rumo, um sentido, uma possibilidade maravilhosa de ajudar as pessoas, que assim como eu, não encontraram ajuda e querem melhorar, se sentir bem e viver com qualidade, sem deixar que seus problemas as definam!
Em 2017, após viver 12 anos cheia de intolerâncias alimentares, inchaço e um aumento da acidez estomacal por conta da quimioterapia, resolvi procurar uma nutricionista ortomolecular, o que me ajudou muito a entender, controlar e tratar estes problemas. Com o tempo e uma nutrição mais adequada, retirada de medicamentos que eu supostamente tomaria para a vida toda e a prática esportiva, diminuí muito as queixas e o que restava já entendia como lidar. Retirei gluten, açúcar refinado, derivados do leite de vaca e muitos alimentos fermentáveis da minha dieta e quando porventura ingeria algum, bebia kombucha que me ajudava muito, mas como tenho também intolerância ao chá verde, não sentia cair muito bem no estômago. Logo lembrei de uma bebida fermentada que minhas avós faziam e resolvi testar a fórmula para que se tornasse uma bebida probiótica que realmente me ajudasse. Foi aí, que ao longo de uma gravidez, um bebê recém nascido e uma panemia criei a ONA. Um ano estudando microbiologia e testando o que hoje é uma maravilhosa bebida de fermentação selvagem do chá do gengibre, meu refrigerante natural, meu remédio, minha bebidinha pra relaxar que me ajuda com as intolerâncias alimentares e honra duas mulheres maravilhosas e fortes que me antecedem. Tudo isso aconteceu depois que a vida e o foco na minha saúde me trouxeram pro lugar no qual que sempre quis morar, com a pessoa que sempre desejei, Garopaba - SC.